Mundo de excessos
e de inanição,
onde a centelha
surge na escuridão.
No fundo do túnel
ao longe vejo
A inebriante e vultuosa sombra
Que lampeja
e resplandece
Cegando os olhos meus
marejados
rasos
De densa solidão.
E o que me cega
é o mesmo que te ilumina
Estás diante das trevas
e, mesmo assim,
Incendeias por todo lado.
E o que me cala
é o mesmo que te faz bradar
E quão gélido é o teu louvor
que a todo o meu ser
Insiste em afoguear.
"E o que me cega é o mesmo que te ilumina"
ResponderExcluirluz adentra fundo e expõe a desnuda alma
sob a espessa escuridão se despe feminina
em lasciva entrega à noite o corpo acalma